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Parte II - A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - Por Clóvis Sousa

22/08/2011

Parte II - A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica -  Por Clóvis Sousa

Componente 1: Avaliação e monitorização da doença

   Segundo a GOLD (2008), o médico especialista deverá obter uma história detalhada de um novo paciente e deverá levar em conta:
- Exposição aos fatores de risco, incluindo intensidade e duração.
- História médica anterior, incluindo asma, alergia, sinusite ou pólipos nasais, infecções respiratórias e outras doenças respiratórias.
- História familiar de DPOC ou outra doença respiratória crônica.
- Padrão de desenvolvimento dos sintomas.
- História de exacerbações ou hospitalizações anteriores devido à disfunção respiratória.
- Presença de comorbidades, tais como doença cardíaca e doença reumática, que também podem contribuir para a restrição de atividade.
- Impacto da doença, incluindo limitação de atividade; ausência no trabalho e impacto econômico; efeito sobre as rotinas da família e sentimentos de depressão ou ansiedade.
- Apoio familiar dos tratamentos médicos atuais.
- Possibilidade de redução dos fatores de risco, especialmente a cessação do tabagismo.
Além da espirometria, outros testes e exames podem ser realizados para a avaliação de um paciente com DPOC moderada a grave (Estádio II ou III):
- Teste de reversibilidade broncodilatadora: Para eliminar um diagnóstico de asma.
- Estudo de corticóides inalados (de 6 semanas a 3 meses): Para identificar pacientes com limitação do fluxo aéreo que respondem ao tratamento de corticóides inalados. Se não for demonstrado benefício objetivo, o corticóide inalado deve ser interrompido.
- Raio-X de Tórax: Não para diagnóstico de DPOC, mas para excluir diagnósticos alternativos, como a tuberculose pulmonar.
- Gasometria arterial: Realiza-se em indivíduos com VEF1 < 40% do previsto ou com sinais clínicos sugestivos de insuficiência respiratória ou de falência ventricular direita. O principal sinal clínico de insuficiência respiratória é a cianose. Os sinais clínicos de falência ventricular direita incluem edema de tornozelo e um aumento da pressão venosa jugular. A insuficiência respiratória é indicada por PaO2 < 8,0 kPa (60 mmHg), com ou sem PaCO2 > 6,0 kPa (45 mmHg) no nível do mar, ao se inspirar o ar.
- Determinação da deficiência de antritipsina alpha-1: Realiza-se quando a DPOC se manifesta em pacientes com menos de 45 anos, ou em pacientes com forte história familiar de DPOC.
Importante destacar que segundo a Iniciativa Global para a doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (2008), do inglês, Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD), a DPOC é geralmente uma doença progressiva e espera-se que a função pulmonar se agrave com o passar do tempo, mesmo com o melhor tratamento disponível. Os sintomas e a função pulmonar devem ser monitorados a fim de se acompanhar o desenvolvimento de complicações, orientar o tratamento e facilitar a discussão sobre as opções de tratamento com os pacientes.
     No próximo mês falaremos sobre a Componente 2: Redução dos fatores de risco. Até lá!

Referência:
Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease - COPD 2008; Disponível em: (http:www.goldcopd.com).



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